sexta-feira, 7 de outubro de 2011




O FILHO
Um homem muito rico e seu filho tinham grande paixão pela arte.
Tinham de tudo em sua coleção, desde Picasso até Rafael.
Muito unidos, se sentavam juntos para admirar as grandes obras de arte.
Por uma desgraça do destino, seu filho foi para guerra.
Foi muito valente, e morreu na batalha, quando resgatava outro soldado.
O pai recebeu a notícia e sofreu profundamente a morte de seu único filho.
Um mês mais tarde, justo antes do Natal, alguém bateu na porta...
Um jovem com uma grande tela em suas mãos disse ao pai:
"Senhor você não me conhece, mas eu sou o soldado por quem seu filho deu a vida, ele salvou muitas vidas nesse dia, e estava me levando a um lugar seguro quando uma bala lhe atravessou o peito, morrendo assim, instantaneamente. Ele falava muito do senhor e de seu amor pela arte".
E o rapaz estendeu os braços para entregar a tela:
"Eu sei que não é muito, e eu também não sou um grande artista, mas sei também que seu filho gostaria que você recebesse isto".
O pai abriu a tela. Era um retrato de seu filho, pintado pelo jovem soldado.
Ele olhou com profunda admiração a maneira em que o soldado havia capturado a personalidade de seu filho na pintura.
O pai estava tão atraído pela expressão dos olhos de seu filho, que seus próprios olhos se encheram de lágrimas.
Ele agradeceu ao jovem soldado, e ofereceu pagar-lhe pela pintura.
"Não, senhor, eu nunca poderia pagar-lhe o que seu filho fez por mim. Essa pintura é um presente".
O pai colocou a tela a frente de suas grandes obras de arte, cada vez que alguém visitava sua casa, ele mostrava o retrato do filho, antes de mostrar sua famosa galeria.
O homem morreu alguns meses mais tarde, e se anunciou um leilão de todas as suas obras de arte.
Muita gente importante e influente, com grandes expectativas de comprar verdadeiras obras de arte.
Em exposição estava o retrato do filho.
O leiloador bateu seu martelo para dar início ao leilão.
Começaremos o leilão com o retrato "O FILHO".
"Quem oferece por este quadro?" Um grande silêncio...
Então um grito do fundo da sala: "Queremos ver as pinturas famosas!!!", "Esqueça-se desta!!!!".
O leiloador insistiu... "Alguém oferece algo por essa pintura?? R$ 100? R$ 200?" Mais uma vez outra voz:
"Não viemos por esta pintura!, viemos por Van Goghs, Picasso,... Vamos as ofertas de verdade..."
Mesmo assim o leiloador continuou... "O FILHO!!! O FILHO!!! Quem leva o filho?"
Finalmente, uma voz : "Eu dou R$ 10 pela pintura", era o velho jardineiro da casa.
Sendo um homem muito pobre, e esse era o único dinheiro que podia oferecer. "Temos R$ 10! Quem dá R$ 20?" gritou o leiloador.
As pessoas já estavam irritadas, não queriam a pintura do filho, queriam as que realmente eram valiosas, para completarem sua coleção.
Então o leiloador bateu o martelo, "Dou-lhe uma, dou-lhe duas, vendida por R$ 10!!!"
"Agora vamos começar com a coleção!!!", gritou um.
O leiloador soltou seu martelo e disse:
"Sinto muito damas e cavalheiros, mas o leilão chegou ao seu final."
"Mas, e as pinturas?" disse os interessados.
"Eu sinto muito", disse o leiloeiro, "quando me chamaram para fazer o leilão, havia um segredo estipulado no testamento do dono. Não seria permitido revelar esse segredo até esse exato momento. Somente a pintura do filho seria leiloada; aquele que a comprasse, herdaria absolutamente todas as posses deste homem inclusive as famosas pinturas. O homem que comprou O FILHO fica com tudo!..."
Reflexão: Deus nos entregou seu filho, que morreu numa cruz a 2000 anos.
Assim, como o leiloador, a mensagem hoje é O FILHO, quem ama o filho tem tudo.
Compartilhe essa mensagem, com um amigo, alguém que goste muito.
Sua vida não é uma coincidência, é um reflexo de ti...


LIÇÃO DE VIDA

Era uma vez um menino chamado Zeca, que ao chegar da escola, entrou em casa batendo com força os pés no assoalho. Seu pai, que saía para o quintal a fim de  fazer alguns serviços na horta, ao ver aquilo chamou o menino para uma conversa.
Zeca, de oito anos de idade, aproximou-se do pai um tanto desconfiado. Porém, antes que seu pai dissesse alguma coisa, o menino falou irritado:
- Pai estou com muita raiva! O Juca não deveria ter feito aquilo comigo!
- Eu desejo tudo de ruim para ele.
Seu pai, um homem simples mas portador de grande sabedoria, escutou
calmamente o filho, que continuava a reclamar:
- O Juca me humilhou na frente dos meus amigos. Eu não aceito  isso!
Gostaria que ele ficasse doente sem poder ir à escola por muitos dias.
O pai escutava calado o desabafo do filho enquanto caminhava até um abrigo onde  costumava guardar algumas coisa de uso doméstico. Apanhou um saco cheio de carvão e pediu ao menino que o acompanhasse até o fundo do quintal. O menino o seguiu sem entender bem o que estava acontecendo. O pai abriu o saco e, antes mesmo que Zeca pudesse fazer alguma pergunta, propôs algo:
- Filho, você está vendo aquela camisa branquinha estendida ali no varal para secar?"
- Sim, respondeu Zeca rapidamente.
- Pois bem, faz de conta que ela é o seu amiguinho Juca, e cada pedaço de carvão é um mau pensamento seu, endereçado a ele.
- Quero que você jogue todo esse carvão naquela camisa, até o último pedaço,
como se fosse tiro ao alvo. Quando terminar, avise-me que eu volto para ver como ficou.
O menino achou a brincadeira divertida e pôs mãos à obra. Todavia, o varal com a camisa estava longe e, por esse motivo, poucos pedaços acertavam o alvo. Após mais ou menos uma hora, o garoto concluiu a tarefa e gritou por seu pai. O pai, aproximou-se devagar, olhou para a camisa e perguntou:
- E então, filho, como está se sentindo agora?
O filho respondeu prontamente:
- Estou cansado mas feliz porque acertei muitos pedaços de carvão no Juca, quero dizer, na camisa.
O pai olhou para o menino, que ficou sem entender a razão daquela brincadeira, e lhe falou com carinho:
- Venha comigo até meu quarto, quero lhe mostrar uma coisa.
Ambos se dirigiram ao quarto e o menino foi colocado na frente de um grande
espelho onde podia ver seu corpo por inteiro. Que susto! Só se conseguia enxergar seus dentes e seus olhinhos. Então o pai lhe disse com ternura:
- Filho, você viu que a camisa quase não sujou, mas olhe para você... O mal que desejamos aos outros é como o que lhe aconteceu. Por mais que possamos atrapalhar a vida de alguém com nossos maus pensamentos, a borra, os
resíduos, a fuligem, ficam sempre em nós mes    mos.
Zeca sorriu envergonhado e falou:
- Vou tomar um banho e depois... Lavar uma certa camisa.
PENSE...
Quando um pensamento infeliz sai da nossa mente, abre campo para ali se
instalarem as enfermidades. Ao contrário, quando nossos pensamentos são nobres,
é como se suave bálsamo penetrasse nossa alma, inundando-a de tranqüilidade e
paz.
(História da revista Allan Kardec nº 34 ano IX)

HISTÓRIA EMOCIONANTE
Quando eu era criança, bem novinho, meu pai comprou o primeiro telefone da nossa vizinhança. Eu ainda me lembro daquele aparelho preto e brilhante que ficava na cômoda da sala. Eu era muito pequeno para alcançar o telefone, mas ficava ouvindo fascinado enquanto minha mãe falava com alguém. Então, um dia eu descobri que dentro daquele objeto maravilhoso morava uma pessoa legal. O nome dela era "Uma informação, por favor" e não havia nada que ela não soubesse.
"Uma informação, por favor" poderia fornecer qualquer número de telefone e até a hora certa. Minha primeira experiência pessoal com esse gênio-da-garrafa veio num dia em que minha mãe estava fora, na casa de um vizinho. Eu estava na garagem mexendo na caixa de ferramentas quando bati em meu dedo com um martelo. A dor era terrível mas não havia motivo para chorar, uma vez que não tinha ninguém em casa para me oferecer a sua simpatia. Eu andava pela casa, chupando o dedo dolorido até que pensei: O telefone!
Rapidamente fui ate o porão, peguei uma pequena escada que coloquei em frente a cômoda da sala. Subi na escada, tirei o fone do gancho e segurei contra o ouvido. Alguém atendeu e eu disse: "Uma informação, por favor".
Ouvi uns dois ou três cliques e uma voz suave e nítida falou em meu ouvido: "Informações."
"Eu machuquei meu dedo...", disse, e as lágrimas vieram facilmente, agora que eu tinha audiência.
"A sua mãe não esta em casa?", ela perguntou.
"Não tem ninguém aqui...", eu soluçava.
"Está sangrando?"
"Não", respondi. "Eu machuquei o dedo com o martelo, mas tá doendo..."
"Você consegue abrir o congelador?", ela perguntou.
Eu respondi que sim.
"Então pegue um cubo de gelo e passe no seu dedo", disse a voz.
Depois daquele dia, eu ligava para "Uma informação, por favor" por qualquer motivo. Ela me ajudou com as minhas dúvidas de geografia e me ensinou onde ficava a Filadélfia. Ela me ajudou com os exercícios de matemática. Ela me ensinou que o pequeno esquilo que eu trouxe do bosque deveria comer nozes e frutinhas.
Então, um dia Petey, meu canário, morreu. Eu liguei para "Uma informação, por favor" e contei o ocorrido. Ela escutou e começou a falar aquelas coisas que se dizem para uma criança que está crescendo. Mas eu estava inconsolável. Eu perguntava: "Por que é que os passarinhos cantam tão lindamente e trazem tanta alegria pra gente para, no fim, acabar como um monte de penas no fundo de uma gaiola?"
Ela deve ter compreendido a minha preocupação, porque acrescentou mansamente: "Paul, sempre lembre que existem outros mundos onde a gente pode cantar também..."
De alguma maneira, depois disso eu me senti melhor.
No outro dia, lá estava eu de novo. "Informações.", disse a voz já tão familiar. "Você sabe como se escreve exceção?"
Tudo isso aconteceu na minha cidade natal ao norte do Pacífico.
Quando eu tinha 9 anos, nós nos mudamos para Boston. Eu sentia muita falta da minha amiga. "Uma informação, por favor" pertencia aquele velho aparelho telefônico preto e eu não sentia nenhuma atração pelo nosso novo aparelho telefônico branquinho que ficava na nova cômoda na nova sala.
Conforme eu crescia, as lembranças daquelas conversas infantis nunca saiam da minha memória. Freqüentemente, em momentos de dúvida ou perplexidade, eu tentava recuperar o sentimento calmo de segurança que eu tinha naquele tempo. Hoje eu entendo como ela era paciente, compreensiva e gentil ao perder tempo atendendo as ligações de um molequinho.
Alguns anos depois, quando estava indo para a faculdade, meu avião teve uma escala em Seattle. Eu teria mais ou menos meia hora entre os dois vôos. Falei ao telefone com minha irmã, que morava lá, por 15 minutos.
Então, sem nem mesmo sentir que estava fazendo isso, disquei o número da operadora daquela minha cidade natal e pedi: "Uma informação, por favor." Como num milagre, eu ouvi a mesma voz doce e clara que conhecia tão bem, dizendo: "Informações." Eu não tinha planejado isso, mas me peguei perguntando: "Você sabe como se escreve exceção?"
Houve uma longa pausa. Então, veio uma resposta suave: "Eu acho que o seu dedo já melhorou, Paul."
Eu ri. "Então, é você mesma!", eu disse. "Você não imagina como era importante para mim naquele tempo."
"Eu imagino", ela disse. "E você não sabe o quanto significavam para mim aquelas ligações. Eu não tenho filhos e ficava esperando todo os dias que você ligasse."
Eu contei para ela o quanto pensei nela todos esses anos e perguntei se poderia visita-lá quando fosse encontrar a minha irmã.
"É claro!", ela respondeu. "Venha até aqui e chame a Sally." Três meses depois eu fui a Seattle visitar minha irmã. Quando liguei, uma voz diferente respondeu:
"Informações." Eu pedi para chamar a Sally. "Você é amigo dela?", a voz perguntou.
"Sou, um velho amigo. O meu nome é Paul."
"Eu sinto muito, mas a Sally estava trabalhando aqui apenas meio período porque estava doente. Infelizmente, ela morreu há cinco semanas."
Antes que eu pudesse desligar, a voz perguntou "Espere um pouco. Você disse que o seu nome é Paul?"
"Sim."
"A Sally deixou uma mensagem para você. Ela escreveu e pediu para eu guardar caso você ligasse. Eu vou ler para você: A mensagem dizia: Diga a ele que eu ainda acredito que existem outros mundos onde a gente pode cantar também. Ele vai entender."
Eu agradeci e desliguei. Eu entendi...

Desconhecido