quinta-feira, 22 de março de 2012




Carta do Chefe Seattle
"O que ocorrer com a terra, 
recairá sobre os filhos da terra.
Há uma ligação em tudo."
Este documento - dos mais belos e profundos pronunciamentos já feitos a respeito da defesa do meio ambiente - vem sendo intensamente divulgado pela ONU (Organização das Nações Unidas). É uma carta escrita, em 1854, pelo chefe Seatle ao presidente dos EUA, Franklin Pierce, quando este propôs comprar grande parte das terras de sua tribo, oferecendo, em contrapartida, a concessão de uma outra "reserva".
Como é que se pode comprar ou vender o céu, o calor da terra? Essa idéia nos parece estranha. Se não possuímos o frescor do ar e o brilho da água, com é possível comprá-los? Cada pedaço desta terra é sagrada para meu povo. Cada ramo brilhante de um pinheiro, cada punhado de areia das praias, a penumbra da floresta densa, cada clareira e inseto a zumbir são sagrados na memória e experiência de meu povo. A seiva que percorre o corpo das arvores carrega consigo as lembranças do homem vermelho.
Os mortos do homem branco esquecem sua terra de origem quando vão caminhar entre as estrelas. Nossos mortos jamais esquecem esta bela terra pois ela é a mãe do homem vermelho. Somos parte da terra e ela faz parte de nós. As flores perfumadas são nossas irmãs; o cervo, o cavalo, a grande águia, são nossos irmãos. Os picos rochosos, os sulcos úmidos nas campinas, o calor do potro, e o homem - todos pertencem a mesma família.
Portanto quando o Grande Chefe de Washington manda dizer que deseja comprar nossa terra, pede muito de nós. O Grande Chefe diz que nos reservará um lugar onde possamos viver satisfeitos. Ele será nosso pai e nós seremos seus filhos. Portanto, nós vamos considerar sua oferta de comprar nossa terra. Mas isso não será fácil. Essa terra é sagrada para nós.
Essa água brilhante que escorre nos riachos não é apenas água, mas o sangue de nossos antepassados. Se lhes vendermos a terra, vocês devem lembrar-se que ela é sagrada e devem ensinar as suas crianças que ela é sagrada e que cada reflexo nas águas límpidas dos lagos fala de acontecimentos e lembranças da vida de meu povo. O murmúrio das águas é a voz de meus ancestrais.
Os rios são nossos irmãos e saciam nossa sede. Os rios carregam nossas canoas e alimentam nossas crianças. Se lhes vendermos nossa terra, vocês devem lembrar e ensinar a seus filhos que os rios são nossos irmãos e seus também. E, portanto, vocês devem dar aos rios a bondade que dedicariam a qualquer irmão.
Sabemos que o homem branco não compreende nossos costumes. Uma porção da terra, para ele, tem o mesmo significado que qualquer outra, pois é um forasteiro que vem à noite e extrai da terra aquilo de que necessita. A terra não é sua irmã, mas sua inimiga, e quando ele a conquista, prossegue seu caminho. Deixa para trás os túmulos de seus antepassados e não se incomoda. Rapta da terra aquilo que seria de seus filhos e não se importa. A sepultura de seu pai e os direitos de seus filhos são esquecidos. Trata sua mãe, a terra, e seu irmão, o céu como coisas que possam ser compradas, saqueadas, vendidas como carneiros. Seu apetite devorará a terra, deixando somente um deserto.
Eu não sei, nossos costumes são diferentes dos seus. A visão de suas cidades fere os olhos do homem vermelho. Talvez seja porque o homem vermelho é um selvagem e não compreenda.
Não há lugar quieto na cidade do homem branco. Nenhum lugar onde se possa ouvir o deabrochar das flores na primavera ou o bater das asas de um inseto. Mas talvez porque eu sou um selvagem e não compreenda. O ruído parece somente insultar os ouvidos. E o que resta da vida se um homem não pode ouvir o canto solitário de uma ave ou o debate dos sapos ao redor de uma lagoa à noite? Eu sou um homem vermelho e não compreendo.
O índio prefere o suave murmúrio do vento encrespando a face do lago, e o próprio verão limpo por uma chuva diurna ou perfumado pelos pinheiros.
O ar é precioso para o homem vermelho pois todas as coisas compartilham o mesmo sopro - o animal, a árvore, o homem, todos compartilham o mesmo sopro. Como um homem agonizante há vários dias, o homem branco é insensível ao mau cheiro. Mas se verdermos nossa terra ao homem branco, ele deve lembrar que o ar é precioso para nós, que o ar compartilha seu espírito com toda a vida que mantém. O vento que deu a nosso avô seu primeiro aspirar também recebe seu último suspiro. Se lhes vendermos nossa terra, vocês devem mantê-la intacta e sagrada, como um lugar onde até mesmo o homem branco possa ir saborear o vento açucarado pelas flores dos prados.
Portanto, vamos meditar sobre sua oferta de comprar nossa terra. Se decidirmos aceitar, imporei uma condição: o homem branco deve tratar os animais dessa terra como irmãos.
Sou um selvagem e não compreendo outra forma de agir. Vi um milhar de búfalos apodrecendo na planîcie, abandonados pelo homem branco que os alvejou de um trem ao passar. Eu sou um selvagem e não compreendo como é que o fumegante cavalo de ferro pode ser mais importante que o búfalo, que sacrificamos somente para permanecermos vivos.
O que é os homens sem os animais? Se todos os animais se fossem, os homens morreriam de uma grande solidão de espírito. Pois o que ocorre com os animais, breve acontecerá com o homem. Há uma ligação em tudo.
Vocês devem ensinar as suas crianças que o solo a seus pés é a cinza de nossos avós. Para que respeitem a terra, digam a seus filhos que ela foi enriquecida com as vidas de nosso povo. Ensinem as suas crianças o que ensinamos as nossas que a terra é nossa mãe. Tudo o que acontecer à terra, acontecerá aos filhos da terra. Se os homens cospem no solo, estão cuspindo em si mesmos.
Isto sabemos: a terra não pertence ao homem, o homem pertence à terra. Isto sabemos: todas as coisa estão ligadas como o sangue que une a família. Há uma ligação em tudo.
O que ocorrer com a terra recairá sobre os filhos da terra. O homem não tramou o tecido da vida; ele é simplesmente um de seus fios. Tudo o que fizer ao tecido, fará a si mesmo.
Mesmo o homem branco, cujo Deus caminha e fala com ele de amigo para amigo, não pode estar isento do destino comum. É possível que sejamos irmãos, apesar de tudo.
Veremos. De uma coisa estamos certos e o homem branco poderá vir a descobrir um dia: nosso Deus é o mesmo Deus. Ele é o Deus do homem, e Sua compaixão é igual para o homem vermelho e para o homem branco. A terra lhe é preciosa, e ferí-la é desprezar seu criador. Os brancos também passarão; talvez mais cedo que todas as tribos. Contaminem suas camas, e uma noite serão sufocados pelos próprios dejetos.
Mas quando de sua desaparição, vocês brilharão intensamente, iluminados pela força do Deus que os trouxe a esta terra e por alguma razão especial lhes deu o domínio sobre o homem vermelho. Esse destino é um mistério para nós, pois não compreendemos que todos os búfalos sejam exterminados, os cavalos sejam todos domados, os recantos secretos da floresta densa impregnadas do cheiro de muitos homens, e a visão dos morros obstruídos por fios que falam. Onde está o arvoredo? Desapareceu. Onde está a águia?
Desapareceu. É o final da vida e o início da sobrevivência.




A GRANDEZA DO MAR
Paulo Roberto Gaefke
(No livro "Quando é preciso Viver" )

Você sabe por que o mar é tão grande?
Tão imenso? Tão poderoso?
É porque teve a humildade de colocar-se alguns centímetros
abaixo de todos os rios.
Sabendo receber, tornou-se grande.
Se quisesse ser o primeiro, centímetros acima de todos os rios,
não seria mar, mas sim uma ilha.
Toda sua água iria para os outros e estaria isolado.
A perda faz parte.
A queda faz parte.
A morte faz parte.
É impossível vivermos satisfatoriamente.
Precisamos aprender a perder, a cair, a errar e a morrer.
Impossível ganhar sem saber perder.
Impossível andar sem saber cair.
Impossível acertar sem saber errar.
Impossível viver sem saber viver.
Se aprenderes a perder, a cair, a errar, ninguém mais o controlará.
Porque o máximo que poderá acontecer a você é cair, errar e perder.
E isto você já sabe.
Bem aventurado aquele que já consegue receber com a mesma naturalidade
o ganho e a perda, o acerto e o erro, o triunfo e a queda, a vida e a morte.




UM CAMINHO A CONSTRUIR
VIVER É CAMINHAR...
PORQUE A VIDA É UM CAMINHO A PERCORRER
UM ÚNICO CAMINHO.

DE ENCONTROS...
DE BELEZAS...
DE DIFICULDADES...
DE RISOS...

POR QUE NÓS MESMOS CONSTRUÍMOS O CAMINHO A PERCORRER
NÃO SOZINHOS, MAS COM AQUELES QUE CAMINHAM A NOSSO LADO,
PARTILHAMOS DAS MESMAS SURPRESAS E PERIPÉCIAS,
É UM CAMINHO ÀS VEZES PENOSO A CONSTRUIR:

ESPINHOS A ARRANCAR...
ÁRVORES A DERRUBAR...
PEDRAS E BARREIRAS PARA AFASTAR...
ROCHAS PARA EXPLODIR...
BARRANCOS E MORROS PARA APLAINAR...
VALETAS E BURACOS PARA FECHAR...

NÃO É FÁCIL CONSTRUIR O PRÓPRIO CAMINHO, MUITO MAIS SIMPLES É ANDAR DE CARONA,
MUITO MAIS CÔMODO É ANDAR PELO CAMINHO QUE OS OUTROS JÁ CONSTRUÍRAM.
MUITO MAIS SIMPLES É IGNORAR AS ÀRVORES.

OS CIPÓS
AS PEDRAS
AS ROCHAS
AS VALETAS

O PASSAR POR CIMA E POR BAIXO, PELOS LADOS E POR ONDE DER,
DEIXANDO AOS OUTROS O TRABALHO DE CONSTRUIR E DERRUBAR.
NADA MAIS SIMPLES DO QUE DEIXAR ACONTECER.
PORÉM, NADA MENOS DIGNO, MENOS HUMANO, NADA MENOS CRISTÃO;
ANDAR NA CARONA DOS OUTROS NÃO É VIVER.
SE TU ESTÁS DEIXANDO AOS OUTROS O TRABALHO DE CONSTRUIR,
SE TU ESTÁS ACEITANDO AS BARREIRAS DO CAMINHO,
TU ESTÁS PASSANDO PELA VIDA SEM VIVER.
SEM DEIXAR MARCAS NO CAMINHO... TU ESTÁS DEIXANDO DE SER...
É PRECISO CORAGEM PARA SER.

CORAGEM PARA ASSUMIR O RISCO DE SER HOMEM, O RISCO DE VIVER.

CORAGEM PARA CONSTRUIR UM CAMINHO NOVO.
UM CAMINHO ÚNICO, ONDE TU PODES SER TU,
EU POSSA SER EU, NÓS POSSAMOS SER NÓS, PARA QUE TU, ELE E EU POSSAMOS

SER MAIS DE DEUS

ESTE É O ÚNICO CAMINHO QUE NOS LEVA ATÉ O FIM.
O CAMINHO DO AMOR, DA PAZ, DA JUSTIÇA, DA LUTA DO DIA-A-DIA,
DA CORAGEM DE SER HOMEM, DA CORAGEM DE SER CRISTÃO.
(AUTOR DESCONHECIDO)




Conselhos de Bill Gates

Para qualquer pessoa com filhos de qualquer idade ou qualquer pessoa que já foi criança, aqui estão alguns conselhos de Bill Gates em uma conferência de uma escola secundária sobre coisas que estudantes não aprenderiam na escola. Ele fala sobre como a política do "sentir-se bem" tem criado uma geração de crianças sem conceito da realidade e como esta política tem levado as pessoas a falharem em suas vidas posteriores à escola.
Regra 1: A vida não é fácil - acostume-se com isso.
Regra 2: O mundo não está preocupado com a sua auto-estima. O mundo espera que você faça alguma coisa útil por ele ANTES de sentir-se bem com você mesmo.
Regra 3: Você não ganhará um alto salário assim que sair da escola. Você não será vice-presidente de uma empresa com carro e telefone à disposição antes que tenha conseguido comprar seu próprio carro e telefone.
Regra 4: Se você acha seu professor rude, espere até ter um chefe. Ele não terá pena de você.
Regra 5: Ser office boy não está abaixo da sua posição social. Seus avós têm uma palavra diferente para isso - eles chamam de oportunidade.
Regra 6: Se você fracassar, não é culpa de seus pais, então não lamente seus erros, aprenda com eles.
Regra 7: Antes de você nascer seus pais não eram tão chatos como agora. Eles só ficaram assim por pagar as suas contas, lavar suas roupas e ouvir você falar o quanto você mesmo era legal. Então antes de salvar o planeta para a próxima geração querendo consertar os erros da geração dos seus pais, tente limpar seu próprio quarto.
Regra 8: Sua escola pode ter eliminado a distinção entre vencedores e perdedores, mas a vida não é assim. Em algumas escolas você não repete mais de ano e tem quantas chances precisar até acertar. Isto não se parece com absolutamente NADA na vida real.
Regra 9: A vida não é dividida em semestres. Você não terá sempre os verões livres e é pouco provável que outros empregados o ajudarão a cumprir suas tarefas no fim de cada período.
Regra 10: Balada NÃO É vida real. Na vida real, as pessoas têm que deixar o barzinho ou a cafeteria e ir trabalhar.

terça-feira, 6 de março de 2012


                                              
A ARTE DE JULGAR OS OUTROS
Eram dois vizinhos. Um deles comprou um coelho para os filhos. Os filhos do outro vizinho também quiseram um animal de estimação. E os pais desta família compraram um filhote de pastor alemão. Então começa uma conversa entre os dois vizinhos: 
- Ele vai comer o meu coelho! 
- De jeito nenhum. O meu pastor é filhote. Vão crescer juntos "pegar" amizade! 
E, parece que o dono do cão tinha razão. Juntos cresceram e se tornaram amigos. Era normal ver o coelho no quintal do cachorro e vice-versa. As crianças, felizes com os dois animais. Eis que o dono do coelho foi viajar no fim de semana com a família, e o coelho ficou sozinho. 
No domingo, à tarde, o dono do cachorro e a família tomavam um lanche tranqüilamente, quando, de repente, entra o pastor alemão com o coelho entre os dentes, imundo, sujo de terra e morto. Quase mataram o cachorro de tanto agredi-lo, o cão levou uma tremenda surra! Dizia o homem: 
- O vizinho estava certo, e agora? Só podia dar nisso! 
Mais algumas horas e os vizinhos iam chegar. E agora? Todos se olhavam. O cachorro, coitado, chorando lá fora, lambendo os seus ferimentos. 
- Já pensaram como vão ficar as crianças? 
Não se sabe exatamente quem teve a idéia, mas parecia infalível: 
- Vamos lavar o coelho, deixá-lo limpinho, depois a gente seca com o secador e o colocamos na sua casinha. E assim fizeram. 
Até perfume colocaram no animalzinho. Ficou lindo, parecia vivo, diziam as crianças. 
Logo depois eles ouvem os vizinhos chegarem. Notam os gritos das crianças. 
- Descobriram! 
Não passaram cinco minutos e o dono do coelho veio bater à porta, assustado. Parecia que tinha visto um fantasma. 
- O que foi? Que cara é essa? 
- O coelho, o coelho... 
- O que tem o coelho? 
- Morreu! 
- Morreu? Ainda hoje à tarde parecia tão bem. 
- Morreu na sexta-feira! 
- Na sexta? 
- Foi. Antes de viajarmos, as crianças o enterraram no fundo do quintal e agora reapareceu! 

A história termina aqui. O que aconteceu depois fica para a imaginação de cada um de nós. Mas o grande personagem desta história, sem dúvida alguma, é o cachorro. Imagine o coitado, desde sexta-feira procurando em vão pelo seu amigo de infância. Depois de muito farejar, descobre seu amigo coelho morto e enterrado. O que faz ele? Provavelmente com o coração partido, desenterra o amigo e vai mostrar para seus donos, imaginando o fizessem ressuscitá-lo. E o ser humano continua julgando os outros.
Outra lição que podemos tirar desta história é que o homem tem a tendência de julgar os fatos sem antes verificar o que de fato aconteceu. Quantas vezes tiramos conclusões erradas das situações e nos achamos donos da verdade? Histórias como essa, são para pensarmos bem nas atitudes que tomamos. Às vezes fazemos o mesmo