(Conto de Mírian Cavalcanti
Prado)
De manhã bem cedo, aparece
vinda de lugar não sabido, aquela barata tonta. Voadora como o quê, aterrissa
no campo de uma conceituada padaria da cidade. Levada pelas sensoriais e
aguçadas antenas sente se atraída à vitrine de bolos, certamente a mais convidativa.
O pouso seguido da trajetória
da praga é acompanhado de perto por muitos que ali, perplexos, observam a
enxerida do lado de dentro do vidro. Uma senhora, mais sensível, não se contém
e solta os gritos presos na garganta até então. Apontando os detalhes do que vê
sobre as massas confeitadas; longo espaço percorrido pelo inseto que, em cada
parada vai defecando e se esfregando num vai-e-vem nojento de patas cabeludas,
ostentando asas sobrepostas deitando e rolando no adocicado e farto tabuleiro.
Logo à frente avista com seus
olhos facetados um esconderijo que, a propósito, veio a calhar. Acomoda-se no
acesso da entrada sob aquela fortaleza que toma como sua; depois de escorregar
do alto de um bolo de casamento, “despenhadeiro” abaixo, por entre “muros” escuros
rebocados de chocolates. Talvez assustada com os crescentes protestos de repulse,
finalmente, ali, a aventureira fica esconsa.
Mas, todos com os olhos fixos
no confinamento, aguardam com expectativa a sua saída do lugar impróprio, onde,
temendo algo inescrupuloso sobre os alimentos, ninguém tascava contra a vida
daquela pequena envernizada. A freguesia a postas ao espetáculo, limitava-se
convencê-la apenas com palavreados como “xô bicho”, “psiu”, “arre”... Até uma
confeiteira mais destemida, saída de um reservado dos fundos, empunhando uma
concha de alumínio se encorajar a forjar um ultimato contra a bendita, dona da
situação. Assim, vai desbarrancando com cautela a massa envolta ao alvo, de
jeito a evitar o inseticida.
A pretensão da torcida que era
levá-la dali viva, para ser esmagada em outro local, se desfaz.
Quando menos se esperava, a
dita cuja resolve furar o cerco e levanta voo. Efetua uma espetacular rasante
na cabeça dos deslumbrados que ali se encontram. Medrosos e sem olhar onde,
foram subindo em balcões, estufas, prateleiras, mostruários, torradeira de
café, refrigerador... Só depois de se sentirem seguros desceram de suas alturas
e voltaram todos às atividades normais.
Sumida por alguns minutos,
eis que um freguês mais tranquilo que lanchava ali sentado numa mesa de canto
recebe um safanão e retruca com um berro ao perceber a tentativa de pouso no
seu prato de salgado. Acerta a mão no seu alvo, tangendo a voe jante para o
lado de mais movimento. Daí pouco restava para a pobre ser encurralada para o
inevitável linchamento. Um pontapé certeiro daqui, outro dali e a danada ficou espremido
no chão.
O destrincha mento repugnante
(por sorte do dono da padaria e por que não dos demais?), aconteceu fora das
guloseimas. Menos mal.
Eu compreendi que a barata poderia ser
ResponderExcluirsimplesmente comparada aos seres humanos, mas a diferença
é que os humanos sao ignorantes e que a
barata nao lhes faziam mal algum mas, por achar que a
pobre da barata prejudicariam em alguma coisa, a lixaram e a mataram por serem burros, e ignorantes...
ANDRESSA ALVES 7°A
Eu compreendi que a barata poderia ser
ResponderExcluirsimplesmente comparada aos seres humanos, mas a diferença
é que os humanos sao ignorantes e que a
barata nao lhes faziam mal algum mas, por achar que a
pobre da barata prejudicariam em alguma coisa, a lixaram e a mataram por serem ignorantes a matar uma animal...
Thawany Cristina Ferreira da silva 7° A
EU ENTEDI QUE MESMO QUE A BARATA PODE SE UM ANIMAU NOJETO NOS NAO DEVEMOS MATAR PORQUE ELA E IGUAM NOS .E AS PESSOAS QUE MATAM E IGNORANTE . VANESSA SILVESTRE .6ºANO A
ResponderExcluirEu entendi que o texto fala sobre as pessoas que ele matan o bicho sem pensar duas vezes que ele pode tar casando alimento para se sustentar e nos acaba o matando o animal não pensa mais nois sim.
ResponderExcluirRaian Dois Reis De Oliveira 6°anoA
EU ENTEDI QUE MESMO QUE A BARATA PODE SE UM ANIMAU NOJETO NOS NAO DEVEMOS MATAR PORQUE ELA E IGUAM NOS .E AS PESSOAS QUE MATAM E IGNORANTE. rafael juan 6 ano C
ResponderExcluirEu entendi que a barata foi maltratada por querer comer um pouco,e que ninguem gosta de insetos.Eu acho que os insetos deviam mais tratados com respeito,porque a final eles tambem sentem dor por isso nãoprecisava ter matado a barata.
ResponderExcluirAURILENE da SILVA SANTOS 6C
Eu compreendi que muitas das vezes julgamos os outros pela aparência é não pela certeza de estar dizendo a verdade da pessoa.
ResponderExcluirdesde da primeiras civilizações o ser humano tem se acostumado a ver defeitos pequenos do proximo.como pode enxergar o cisco do olho de alguem é não ver a ripa que atravessa seus olhos?
no mundo das diferenças são poucos aqueles que sabem dizer a verdade. como o nosso propio Deus diz:
"com a mesma brutalidade que julgas tambem serás julgados."
Laiane Antunes 8 ano "C"
A BARATA BARATINADA.....
ResponderExcluirEu entendi que as pessoas jugão um inseto por ser peque mas nos temos que entender que os animais também e um ser vivo não so por que eles são pequemos que as pessoas tem que matar os animais pequenos.
DEBORA 6º ano c.
A BARATA BARATINADA Eu entendi que muita pessoas jugão um inseto por se menor do que a gente temos que entende os animais por que eles também som seres vivos como a gente. PALOMA VITORIA 6ºC
ResponderExcluirEu entendi que o pouso seguido da trajetoria da praga é acompanhado de perto por muito que ,ali perplexos, observam a enxrida do lado vidro.
ResponderExcluirFERNANDA ROSA DA SILVA 6C