sábado, 6 de agosto de 2011



Autodestruição

Há tempos a questão da preservação do meio ambiente entrou no dia-a-dia das discussões do mundo inteiro. O excesso de poluição emitida pelas indústrias e automóveis e a devastação das florestas são as principais causas do efeito estufa e finalmente se tornaram motivo de preocupação. Contudo, até agora, os resultados pró-natureza são insignificantes perto dos prejuízos causados a ela.
Essa diferença tem razões econômicas. Não é simples nem vantajoso uma fábrica que emite grande quantidade de poluentes comprar equipamentos que amenizam tal emissão. O mesmo acontece com automóveis, grandes vilões do ar nas cidades. Segundo reportagens, carros e ônibus velhos poluem quarenta vezes mais do que os novos, e não é por falta de vontade que os donos não os trocam, e sim por falta de dinheiro. Concluímos, então, que o mundo capitalista inviabiliza um acordo com o meio ambiente e, enquanto isso, o planeta adoece.
Outros problemas é a falta de informação e educação ambiental. Muitas pessoas ainda desconhecem os malefícios do efeito estufa, como, por exemplo, o aumento da temperatura e, como conseqüência, a intensificação das secas. Esse desconhecimento somado ao egoísmo e descaso humano trazem-nos uma visão de futuro pessimista. Das poucas pessoas cientes desse problema, muitas não o levam a sério e não tentam mudar suas atitudes buscando uma solução. Enquanto os efeitos dos nossos atos não atingirem proporções mais danosas, permaneceremos acomodados com a situação, deixando para nossas futuras gerações o dever de “consertar” o meio ambiente.
A triste conclusão a que chegamos é a de que a prudência e o bom senso do ser humano não são mais fortes que a sua ambição e egoísmo. Estamos destinados a morrer no planeta que matamos.

(aluna Mariana Yamamoto Martins)


Quando o fim é progredir

Há milhares de anos o universo existia em harmonia. Os ciclos de escuridão e luz se alternavam periodicamente. As estrelas nasciam, brilhavam e explodiam. Sempre o mesmo ciclo. Harmonia. Tranqüilidade. A luz fez um planeta fértil. Plantas surgiram. A harmonia continuou. Animais surgiram. Sucederam as eras geológicas. Surgiu, então, o homem. O homem não se contentou com os ciclos naturais. Construiu ferramentas e com estas ergueu as cidades, afastando-se até das memórias dos campos, da vida simples e natural. A harmonia se despedaçou.

Ao homem foi dado o domínio da tecnologia, mas ele a usou para a destruição. Foi dada também a conquista do meio, mas ele o converteu em sua própria prisão. As florestas foram arrasadas. A atmosfera foi poluída. Enfim, a Terra criou o homem e foi destruída por sua criação.
Os mais sábios tentaram impedir o progresso, mas o lucro do momento fechou os ouvidos do homem. A avalanche continuou. Cada um competiu para transformar uma parte maior do todo. Ignoraram completamente o ciclo natural. Materialismo passou a ser o novo indicador.
O progresso abalou o homem até onde a ambição alcança. Ele cada vez sabe mais, consegue mais e constrói mais. Só que não percebe, em sua escalada, a possibilidade da queda. Quando ele se der conta dos abusos que comete, será tarde demais para voltar.

(aluna Sandra H. Gordon)









A LASCA DA MADEIRA

    
Cinzento o céu. O azul se foi. Um vento insistia na busca de um agasalho. Os homens da aldeia: olhar pesado pelos caminhos de pedra. Eram tantas e tantos, para lugar nenhum.
Mulheres bordavam colorido na beirada dos portões. No fundo, fariam qualquer coisa para respirar outros ares, outros olhares...
Por toda parte o vazio. Por toda parte algo sonhando esperança.
Maria Cândida -Maria, como todas as Marias do mundo, homenagem àquela que foi mãe da criança bendita, como é bendita toda inocência, que cresceu na pele de presidiário, de perseguido, de confundido, de amado, de aguardado, de o filho Dele, de libertador, que do alto da cruz podia ver a Deus, e umedeceu o manto materno com soluços de dor, de gotas de sangue, desespero, compreensão e amor. Naufragou no mar salgado dos olhos de Maria, Maria! Maria! como de todas as outras Marias do mundo que enterraram seus filhos no mar Morto das injustiças e brutalidades-, não conseguia bordar. Invejava aquelas que sustinham no colo o tecido branco, como um tapete à espera de cada trama para formar uma história. Ao contrário das outras moças, Maria Cândida não permanecia nas escadas do portão, não tinha coragem de seguir outros olhos, não se permitia sorrir, deixar-se ver. Não deitava, estendia-se como manta da própria cama. Era impossibilitada de andar ou sentar-se. Em sua cama um crucifixo, presente da tia, guardiã da igreja do lugar, com a orientação de rezar todas as contas.
Seus pais pesavam mais que os outros da aldeia antiga, de pedras, cercada em boa parte pelo mar, mar lusitano.
O céu já não tinha cor. O azul se foi. Sem indícios de melhoria.
A corrosão só não atacava a herança do orgulho da raça.
A fé unia aquele povo.
Maria Cândida, a que não andava, ouvidos abertos, aguçava os sentidos.
Soube que para a aldeia da vizinha ilha, uma grande multidão convergia. Conversão de fé. Espalhou-se por todos os recantos que no alto do monte Piedade havia um Cruzeiro. Não um qualquer; esse milagroso.
Como tudo aquilo que sinaliza salvação, recebia exércitos de soldados deserdados pela vida inglória. Carregavam sobre os ombros a falta de tudo: de dinheiro, de saúde, de moradia, de emprego, de paz...
Ouviam-se maravilhas. Um pouco de razão, um pouco de ilusão, um pouco de profanação; de tudo um pouco. Mas o que importa, se há esperança?
Maria Cândida, que era manta, brilhou em seus olhos algo que não conhecia. Queria ir para diante da cruz milagrosa. Quem sabe o que poderia acontecer? Pediu, implorou que a levassem. Logo a realidade falou mais alto. Não seria possível transportá-la, difícil viagem. Embarcações rudimentares de pescadores era o meio. Conformada como todas as mantas alisadas para causar boa impressão, pediu à sua mãe, também Maria, para ir até ao Cruzeiro. Trouxesse dele, lasca que fosse, um pouco daquele milagre, um pouco daquela esperança, para suprir o vazio que sempre carregou sobre os seus ombros que de tão pesado ia ao fundo da própria alma. De tão pesado, não conseguia andar, ou sentar-se. Só manta.
Sua mãe, Maria, logo cedo, partiu entre pedras, via crucis, entre águas, entre desesperos e sonhos; chegou ao destino. Gritos, insanidade, de homens e mulheres. Não entendia o que se passava. Histeria coletiva. Logo, pegando um homem pelos colarinhos, pôde entender. Alguém, durante a noite, ateara fogo no madeiro da cruz. Desesperada, largou o homem e correu, chorando, até ao Cruzeiro. Nem cinzas ficaram. O vento levou, borrando a rua. Maria ficou ali parada. Sua filha não lhe saía da cabeça. Sentia o fracasso se agigantando. Alucinada, culpava-se mais uma vez. Via imagens terríveis em sua mente: pregava sua própria filha, estendida, na cama-cárcere.
Retornando, ainda no porto, viu chegar a embarcação. O que dizer, o que fazer, quando chegar diante da filha? Mão delicada pousou em seu ombro. Assustada, olhou para trás e viu uma mulher, senhora. Roupas estranhas. Estrangeira, talvez. Antes mesmo que perguntasse algo, a senhora olhou-a com firmeza, foi até o barco ancorado, trouxe uma lasca, quase imperceptível, e entregou-lhe. Que loucura é essa? pensou. Como lendo seus pensamentos, a inesperada senhora respondeu-lhe: - Você não veio com uma missão para esta localidade? Não pediu sua filha, lasca que fosse, de um pouco do milagre, um pouco da esperança, então? Na primeira distração do olhar de Maria, a súbita senhora se foi. Perguntou às pessoas ao redor, não souberam responder, não restando outra alternativa que tomar a embarcação.
Maria Cândida, em crise de ansiedade, logo gritou num fôlego só ao avistar sua mãe
- O que trouxe para mim? Trouxe o que eu pedi? Como era o Cruzeiro?
 Maria, a mãe, nada pôde falar. Garganta apertada. Abriu a mão e entregou a lasca de madeira à filha.
A moça pôs-se a orar, orar, orar... De repente, parou e disparou:
- Então é isso, mamãe? Que idéia luminosa. É a lasca do Cruzeiro milagreiro? Muito, mas muito obrigada, mamãe querida. Eu sabia que podia confiar na senhora. Foi o melhor presente da minha vida –completou com contentamento.
Sua mãe, sem coragem, nada respondeu.
Os dias foram se passando, as preces persistindo. Nada de novo aos olhos da mãe.
Numa manhã, o azul voltou. Maria Cândida pediu para colocar sua cama no portão de sua casa, coisa que nunca fizera. Pediu, ainda, pano branco e linhas coloridas. Começou a bordar. Quem diria, começou a bordar.
Quando Maria, mãe, olhou para a rua, viu aquela senhora do porto chegar sorrindo. Sem que Maria Cândida percebesse qualquer coisa, Maria aproximou-se, ríspida.
- Como pude oferecer tamanha mentira? Fazer minha filha acreditar que essa era a lasca da cruz milagrosa, quando era, sim, a de um barco?
Sem mudar o semblante de alegria, a senhora respondeu:
- A fé, minha boa filha, tem um tanto de sublime, um tanto da simplicidade. A fé é operada pela ignorância na busca do extraordinário, mas extraordinário mesmo é a própria fé, a confiança em algo que a percepção da razão e conhecimento conquistado não conseguem alcançar ou empreender. Quem consegue explicar a fé? Quem pode dizer como a fé opera? Podemos dizer, sim, o que salva é a fé e não o "pau da barca" ou da cruz. Veja como está feliz sua filha. Ela, agora, com sensibilidade, borda seus talentos e sonhos, fixando-os no pano em que antes só tinha o branco do tudo a fazer. A propósito, eu não retirei lasca do barco, como pensa, retirei da cruz que suspendeu meu filho na dor do mundo. Meu filho... – falando baixo, com ternura – que saudades do menininho em meus braços no ar quente das ventas dos animais. Do menino que corria nas elevações perto de casa, falando sozinho. Do menino que ajudava ao pai em seu ofício. Do meu menino inocente, como são todas as outras inocências infantis, que cresceu na pele de presidiário, de perseguido, de confundido, de amado, de aguardado, de o filho Dele, de libertador, que do alto da cruz podia ver a Deus; umedeceu o meu manto materno com soluços de dor, gotas de sangue, desespero, compreensão e amor, o meu menino. Naufragou no mar salgado dos meus olhos, assim como de outras mães que enterraram a seus filhos no mar Morto das injustiças e brutalidade. Ainda, as religiões, ah, as religiões... fizeram-no, meu menino, crucifixo, preso arrastando as contas, como arrastam os condenados os seus grilhões.
   Maria, pasma, nada a dizer, ajoelhou-se e chorou.
-  Mamãe, por que chora? – perguntou a nova bordadeira.
Ao levantar os olhos, Maria, espantada e emocionada, somente enxergou sua filha. Aproximou-se e perguntou-lhe, sinceramente:
- Filha, você está feliz, mesmo não podendo andar? Será que você devia mesmo se apoiar numa simples lasca de madeira?
- Eu sei, mamãe, que é uma simples lasca, mas cada um precisa de sua "lasca de madeira" para continuar acreditando em algo que vale a pena para viver, para se apoiar, para despertar a fé. Eu sei, eu sei, é verdade, não estou andando, mas consegui algo melhor, consegui bordar



Os interneteiros de plantão do século XXI

         Um grupo de pessoas ansioso para ver as coisas mudarem na vida de cada um, há alguns anos no futuro, eles como membros de uma sociedade moderna puderam perceber que algumas técnicas padrões mudaram e provavelmente descordariam entre si.
         Perceberam que os usos de objetos novos em suas vidas facilitavam o desenvolvimento dos mesmos, tanto na educação, trabalho, compras e vendas quanto ao traçar diálogos a distancias gerando assim o enriquecimento de conteúdo e compreensão dos fatos.
         Ou seja, “minha casa agora tem computador”, e eu agora invisto na conquista de novos conhecimentos fazendo parte de todo um processo interno de sensibilização para uma nova realidade.
         O individuo deve a cada dia sensibilizar- se ao uso da informática na sua vida, para os diversos campos de conhecimento já utilizam a informática como instrumento auxiliar de seu dia - dia.
         A partir destas reflexões, percebo algumas informações sobre o novo paradigma social na qual foram levantados os principais aspectos que poderiam garantir o sucesso das pessoas.
E extremamente visível quanto o uso do computador poder ser importante e útil para o desenvolvimento dos aspectos de garantia do sucesso no século XXI e para o próprio desenvolvimento das habilidades especificas do ser humano.
Percebo também que o computador possue diferentes tipos de utilidades compatíveis ao mundo que vivemos. Onde estamos em constantes mutações e por meio dele podemos facilitar a vivência do individuo.
Baseado na abordagem mencionado acima pude analisar que cresce no Brasil assustadoramente o número de jovens
Entre 15 a 25 anos, conectados, plugados a internet em cerca de 12 a 13 ou mais por horas por dia.
         Uma pesquisa realizada pela folha de São Paulo e pelo jornal O Globo (Abril de 2006). E que cresce a cada dia. São jovens que trabalham, estudam ou fazem qualquer outro tipo de atividade utilizando a net e assim que chegam em casa a primeira coisa que fazem é ligar o computador e se conectar em rede.
Para exemplificarmos as influencias entre o computador e as demais abordagens apresentadas podemos sugerir algumas exemplificações, tais como:
        
·       A net se tornou um vicio?
·       Estar conectado é uma necessidade?
·       Utilizar os recursos do computador como a internet estabelece meios de pesquisas e contatos?
·       A internet hoje favorece desembaraço e agilidade na vida das pessoas?

Estar na moda hoje para essas pessoas é estar conectado a rede e que passaram a ser apelidados por “interneteiros de plantão ou geração net”.
Acabam utilizando a net para realizar pesquisas acadêmicas ou para aquisição de qualquer outro conteúdo, para efetuares pagamentos, agendamentos ou qualquer outra atividade bancaria, compra e venda de produtos, imóveis, games on - lines e para os que mais dispara nos índices de pesquisas, para a comunicação através de IMAS’S, MSN, ORKUT e suas diferentes comunidades que abrigam mais de 1.000,000, 000 de pessoas e o ESCAP.
Viver sem esses recursos para eles hoje é quase impossível, pois o desejo e a disputa entre eles é estar atualizados pelos mais sofisticados aparelhos que surgem na era da tecnologia como os BIP’s, os gravadores de CD’s e DVD’S, PALMETOP’s, LEPTOP’s, MP3 e os níveis mais elevados de softwares.Para eles isso é uma forma de satisfação pessoal e social.Garantindo assim as suas inclusões através das diversas habilidades para utilizarem diferentes recursos, interagindo assim com o mundo tecnológico. Gravar, copiar, baixar, discar, navegar, dawlond, mensagens, escrap’s enfim é esse o vocabulário utilizado por essa galera que atua misturando as camadas das classes sociais.
O ambiente para esse tipo de jovens deixou de ser a pracinhas e os clubes, e passou a ser uma sala com pouca refrigeração, luz...Onde utilizando o computador atendem aos desejos de gravar, pesquisar musicas, fotografias, filmes, mensagens.
Há algum tempo atrás o consumo pelo desejos dos jovens eram as TV’s, os vídeos que atualmente foram trocados pelos aparelhos de DVD’s.
E quando falamos em tecnologia a idéia que temos que uma coisa distante sem nos dar contar que é algo presente em nossas vidas por diversos aspectos e há muito tempo.
O grande “triunfo” do computador é sua característica interativa com o meio. Por meio dele é possível integrar diversas medidas e demais recursos tecnológicos, desde rádio, a televisão, os vídeos, as filmadoras, portanto um recurso perfeito para trabalhar sons e ainda torná-lo visual. ( Levy)
A Internet como mídia que mais cresce nos últimos anos e tende a ser mais popular em media prazo, têm uma característica amplas de possibilidades diversas tipos de comunicação e interação entre culturas, de forma bastante enriquecedora.
“Estamos vivendo um período revolucionário que vai além dos computadores e das inovações na área de telecomunicação. As mudanças estão ocorrendo na área econômica, social, cultural, política, religiosa, institucional e até mesmo filosófica. Uma nova civilização está nascendo que envolve uma nova maneira de viver” (Toffler, 1993).
A sociedade está sempre se apropriando das produções tecnológicas, desde um ponto ético, político-ideológico, pedagógico, e didático determinado.        
A pessoa precisa estar inserida nesse contato tecnológica e cotidiana, apresentando para elas situações mais reais, torna as diversas atividades cotidianas mais significativas e menos abstratas.


SOBRE AS DROGAS

Em todas as sociedades, em todas as épocas, houve uso de drogas. Em rituais, festas, banquetes, permitido, às vezes, a detentores de determinadas funções sociais (sacerdotes, curandeiros e outros) determinadas classes, gêneros, etc.; todas essas sociedades permitiam o uso e ao mesmo tempo tinham seus mecanismos de controle desse uso.

A sociedade contemporânea, entretanto, foi a única até hoje que tentou erradicar de vez o consumo das drogas classificadas como ilícitas e, segundo especialistas no assunto, pori sto fracassou. O tráfico de drogas tal qual conhecemos é um fenômeno do século XX e tem um viés racista. Até o final do século XIX a cocaína, por exemplo, era consumida na Europa, especialmente entre as elites intelectuais, sem nenhuma proibição, como ocorre hoje com o álcool. 

A proibição contra o uso de drogas iniciou-se nos Estados Unidos, no início do século XX pela elite branca e puritana, como forma de punir os hábitos e costumes de negros e imigrantes judeus, latinos, chineses, etc. A maconha é considerada a droga mais consumida atualmente no mundo; um estudo mostra que o maior consumidor de maconha é também o país que iniciou a proibição (EUA), seguido da Nova Zelândia, Holanda,França e Alemanha. A grande polêmica hoje é sobre a descriminalização, composições contra e a favor no mundo inteiro.

Em debate recente numa emissora de televisão do Estado de São Paulo, o jornalista José Arbex Jr., autor de “Narcotráfico – um jogo de poder nas Américas”, o jornalista Percival de Souza, autor de “A Prisão” (sobre a extinta Casa de Detenção de São Paulo) e outros 15 livros, e o professor Thiago Rodrigues, autor de “Narcotráfico: A Guerra na guerra”, discutiram sobre a questão do tráfico de drogas no Brasil e a proposta de descriminalização.

Dentre as propostas de solução para o problema do tráfico e suas conseqüências, Percival de Souza manifestou-se contra a descriminalização das drogas porque entende que ela contribuiria para o aumento do consumo; Arbex Jr. declarou-se a favor dadescriminalização, tal qual ocorre com o tabaco, isto é, que haja empresas que produzam drogas sem as misturas que as tornam ainda mais danosas à saúde do usuário; Rodrigues disse ser a favor da descriminalização concomitante com campanhas contra o uso, referindo-se, também ao exemplo do tabaco. Tal qual no debate, dentro da sociedade as opiniões seguem divididas com uma tendência à defesa da tese da repressão – influenciada pela mídia e patrocinada pelos EUA –, entretanto a indagação sobre a eficácia da repressão pura e simples continua no ar.