Certa vez, li uma frase de Millôr Fernandes, que dizia: Como
são admiráveis as pessoas que nós não conhecemos bem. É exatamente isso!
Convivemos, cotidianamente, com pessoas que não conhecemos. Julgávamos conhecer,
nutríamos admiração e, de repente, descobrimos que tudo não passou de um
engano. Nessa hora, deixamos aflorar os sentimentos mais sombrios que existem.
Quanta decepção!
Não consigo entender como algumas pessoas possuem certa
facilidade em ferir, magoar, ofender, rotular as outras. E o que é pior: agem
pelo "instinto" e não se arrependem de tamanha maldade. Não percebem
que agindo assim, transformam completamente o dia daquela pessoa, causando-lhe
profunda dor e sofrimento. Que bom seria se praticássemos mais a linguagem do
afeto, do carinho, do amor, para que não surgissem discussões que só trazem
infelicidade, raiva ou conflito para ambas as partes.
Demorei uma vida inteira tentando aprender a "ler
pessoas". Já me enganei, me decepcionei, inúmeras vezes... Criei
expectativas demais, esperei demais delas e, infinitas vezes, elas simplesmente
não corresponderam. Hoje, sou do tipo de pessoa que tem pouquíssimos amigos,
mas os poucos que tenho são fieis e verdadeiros. Daquele tipo de amigo que me
defende com unhas e dentes porque me conhecem verdadeiramente. Aceitam e
respeitam meus defeitos e destacam minhas qualidades. Porque defeitos todos nós
temos e apontar defeitos é muito fácil, difícil mesmo é reconhecer as
qualidades do outro. E, mesmo com todas as decepções ao longo do caminho, posso
afirmar que não excluo ninguém da minha vida, apenas reorganizo as posições e
inverto as prioridades.
A gente aprende a amar, facilmente. Mas como deixar de amar,
de gostar, de admirar? Deixar um sentimento verdadeiro para trás é tarefa
árdua. A dor é inevitável. Mas essa ruptura, mais cedo ou mais tarde será
necessária. Se você não se sente valorizado pelo outro, não vale a pena
insistir na amizade, no relacionamento. É chegada a hora de se libertar.
Refiro-me a liberdade de sentimentos. É possível sim, conviver com esse “tipo
de gente” sem ter que se igualar a eles. Um primeiro passo seria assumir uma
postura do tipo "eu me junto, mas não me misturo", e ter o cuidado de
usar as palavras a seu favor, não como pedras que machucam, mas como afagos,
procurando “abraçar” as pessoas ao seu redor através de suas palavras. Palavras
dos sentimentos.
E para definir melhor esse meu momento “decepção”, nada
melhor que deixar registrado aqui, as palavras dos sentimentos de uma grande
mulher, que me acompanha há muito, muito, tempo.
“Não sei amar pela metade… Não sei viver de mentiras e nem
sei voar de pés no chão… Não me dêem fórmulas certas, porque eu não espero
acertar sempre… Não me mostrem o que esperam de mim, porque vou sempre seguir
meu coração… Não tentem me fazer ser quem não sou e não me convidem a ser
igual, porque sinceramente sou diferente…”
(Clarice Lispector)
Eu entendi que ela não tinha sonte no amor e quetodos que ala enamorava acomtesia algua coisa de ruir com eles . Marta dos Reis 6 ano C.
ResponderExcluireu entendi que amenina adimirava as pessoas que nós nao conhecemos é ezatamente isso.angélia da costa 6 ANO A
ResponderExcluirEU ENTEDI QUE E PIOR AGEM PELO INSTINTO E NÃO SE ARREPENDEM DE TAMANHO MALDADE . NOME VANESSA SILVESTRE DE JESUS CALOSSA SERIE 6 ANO A
ResponderExcluirEu entendi que as pessoas que nós adimiramos, que achamos que é legal e divertida nós um dia vamos se enganar porque quando esta perto de nós esta tudo bem mas quando vira as costas só sabe falar mal e tudo mais. então é melhor viver a sua vida do seu jeito, do que seguir a dos outros.
ResponderExcluirELISANGELA KRASSOSKI 7 ANO B